Exponho.
Em dialeto de meu tempo retalhado,
Amar-te, hei-te, permanecer eterno,
Nesta sombra que cobre-me agora,
Aos fins deste meu coração solitário.
Minhas fraquezas, que se despedem,
No farto pensamento das memórias,
Uns carinhos, meus medos, minha dor.
Exponho a pôr, todo o silêncio...
Por ti, enamoro, o amor abreviado,
Desta clava, recobre minha febre,
Oculto, de meus enganos facetados.
Digere meus pensamentos, Digere;
Nas buscas de tua virtude andante,
Tão fraco, estou, por ti perder, infinitamente.