Exponho.

Em dialeto de meu tempo retalhado,

Amar-te, hei-te, permanecer eterno,

Nesta sombra que cobre-me agora,

Aos fins deste meu coração solitário.

Minhas fraquezas, que se despedem,

No farto pensamento das memórias,

Uns carinhos, meus medos, minha dor.

Exponho a pôr, todo o silêncio...

Por ti, enamoro, o amor abreviado,

Desta clava, recobre minha febre,

Oculto, de meus enganos facetados.

Digere meus pensamentos, Digere;

Nas buscas de tua virtude andante,

Tão fraco, estou, por ti perder, infinitamente.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 15/07/2015
Código do texto: T5311916
Classificação de conteúdo: seguro