MEL DA ESPADA

MEL DA ESPADA

Na fala sangra o batom

A fonética aberta da coesão

O ladrar da insânia a escorrer badalos

A saliva do coração.

O toque que entorpece

A sala de estar da prece

O verso que destila o sabor

De um licor de alarde.

A porta aberta para a queixa

A língua saturada da carência,

A utopia mágica da graça

Quando canta, quanto laça.

O provérbio da verdade

O desconforto da mentira,

A sílaba entoada da insistência

Quando martela a presença

E mostra os dentes quando consegue

Fazer do amor sua arma...

Guerreando pela vida.

Finca, escorre e atinge...

Quase sempre deixando na presa,

Marcas.

Poesia Marisa Zenatte

Mrmaryllady
Enviado por Mrmaryllady em 13/07/2015
Código do texto: T5309915
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