NÃO É ORA DE PAIXÃO.
Sem inspiração, mas com muita atenção.
“Digo”, toma conta do meu coração.
Você vive dizendo e não dizendo,
Cuidado não é ora de paixão.
Os dias estão mais rápido do que
Lançadeira de tecelão. Então,
Vou embora sem deixar esperanças e novas
Possibilidades... Mas, me vejo como gaivota
Que passa feito fumaça inundando seu pulmão.
“E o corpo”? Está coberto com o manto,
Da salvação. Por isso digo meu bem; cure-me dessa solidão.
Não sou importante, e nada possuo,
O que tenho é sua dedicação.
Se alguém souber me dizer quem sou eu, ficaria radiante.
Pena que ninguém sabe de onde vim, pra onde vou.
Pergunto onde está a sabedoria?
Será que ainda posso encontrar
No sol, nas estrelas, nas pessoas?
Conheço minha inquietude, meu respirar é inocente.
Mas uma coisa sei: Eu nunca me esqueço de você.
Por onde eu for sei que estarei pensando em ti com meu sábio amor...
Sem queixas preciso de você!
Como se fosse um vulto atrás daquela flor que acabou de acordar...
Ninguém acaba com sua esperança, pois te levo;
Para ver as montanhas e os lírios do campo.
As águas escava as pedras,
E as correntezas levanta e teima.
Assim é o amor que carrego dentro de mim...
Hei! Venha me dar um abraço apertado; para que o despertar do dia, não me acorde para eu não parar de sonhar.