Era outono, amado,
          quando inundaste de poesia o meu peito ?
          Era outono de terrosas ao chão, de solitudes,
          de ventos a roçar saudades...
 
Era outono quando debruaste o horizonte          
com teus lábios a florir          
Sorrisos de lírios, de sóis, de figos,          
ternuras a mel que a tua boca nacarava...          
 
          Dizes que te lembras,
          que no outono,
          à fina flor da alma te aninhavas ;
 
Que eu confesso, amado,          
que sequer desdobrara aquele inverno,          
quando, sem ti, já não mais respirava...          
 






 
 
Ouvindo...



 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 13/07/2015
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