SICÁRIO DE SAUDADES
Não falemos dos meus lábios doce convite ao beijo,
Sou tão falante quanto papagaio com desejo.
Esqueçamos meus expressivos olhos cor de mel,
Sou mais insone que coruja em noite que não há luar no céu.
Deixando de lado minhas curvas divinas,
Sou mais comum que a pequena formiga.
E salvo as baratas...
Nunca quis matar nada que não fosse saudades.