Águas eternas

Quando a noite nos encontra

e nos cintila o rosto da estrela,

no colo do tempo

o Ser Interior se desvela.

E há uma ternura nas têmporas,

feita por essas mãos mágicas

que sabem das paisagens,

dos ventos

e das nuvens sábias.

E acontece de todos os lagos

refletirem

essas camélias luminosas

ao luar.

Jardim em águas eternas

gestando

a luz de nosso olhar.

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Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 17/06/2007
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T530924
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