Teus olhos.
Teus olhos escondem os segredos das cores,
Compondo a canção de alguma alma. De forma e sem acaso.
Não se oculte da música... Música que é porção de fulgor,
Fulgindo pequenos temas de aleluia.
E quando teu corpo estiver exausto e teus pensamentos pesados,
Que seja alma e aleluia, que teu íntimo se encha de fé.
Que tua generosidade seja a prova e “saia rodada”, rodando e rodando... De amores entrelaçados.
Fulgindo lírios de luz, em espiral ascendente e dissolve e se espalha... E então espalha.
Que a ausência não seja culpa ou prova,
Teu corpo de fé e deflagra... Aleluia.
A ternura não quebra ou corrói não se apequena nem definha.
Teus olhos escondem... Tua cor, que já luz...
Compondo a canção e alguma alma. De forma e sem acaso.
Não se oculte da música... Música que é porção de fulgor,
Fulgindo pequenos gestos de amor.