LIMITES
Agora só me é permito invocar imagens
Algumas entrelaçadas com os meus sonhos reais
Outras, já sem forças, e rasteiras das viagens
perderam todo o ímpeto dos amantes matinais
Mas a certeza de um verdadeiro amor
Que único sei, e que, para cada um existe
alguns o encontraram, no primeiro ardor
Para outros, como eu, a vida não insiste.
Por muito tempo, e sem ter dado conta
De já tê-lo visto, mas sequer tocado.
De estar ao lado e com a cabeça tonta
Iludi-me de viver o sentimento errado
Um sentimento secreto e com pecado
que aumentava intensamente meu prazer
um amor proibido, sentido, idealizado
Que de tão forte, melhor mesmo, era não ter.
Agora acabado, dormindo um sonho ilimitado
Já que limitei todos os amores que vivi
Diga-me se estou certo, ou se estou errado?
Se quando ele chega chora, se quando parte, ri.