Pele Trêmula.

Lora de perfumes, na minha alma;

Dentre os brilhos da calma nos lábios,

Caibas o meu silêncio ao teu primaveril,

E derrames a paz, por todo espírito.

Neste ar, que exala, minha serenidade,

Ordenes a tranquilidade ansiosa,

Ao céu de tua semelhança aparente,

Pois, começo a prestar-lhe os amores.

Natureza de minha face brandada,

Pele Trêmula, afoga teus ares;

Ó, linda, clareza do meu devanear.

Sobre o tempo, ecoa, sanidades;

Onde os arcanjos se acorrentam,

Lavras, as madeixas aprisionadas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/07/2015
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