Pele Trêmula.
Lora de perfumes, na minha alma;
Dentre os brilhos da calma nos lábios,
Caibas o meu silêncio ao teu primaveril,
E derrames a paz, por todo espírito.
Neste ar, que exala, minha serenidade,
Ordenes a tranquilidade ansiosa,
Ao céu de tua semelhança aparente,
Pois, começo a prestar-lhe os amores.
Natureza de minha face brandada,
Pele Trêmula, afoga teus ares;
Ó, linda, clareza do meu devanear.
Sobre o tempo, ecoa, sanidades;
Onde os arcanjos se acorrentam,
Lavras, as madeixas aprisionadas.