Ergues a alma nua e o olhar cingido
   Contas-me segredos do teu diário,
   depois queimes : meio voraz, meio sentido...
 
                    Prendas um afago no tempo, - no nosso tempo -
                    como se fosse o primeiro beijo, o último veneno,
                    pois nunca soubemos mesmo de calendários
 
   Então dás-me de beber do teu silêncio,
   desse fatigado silêncio que aprendeu a falar
   todas às vezes que atravessamos o peito
   com a palavra entre os dentes !

 
                                           ... essa, com gosto de sempre,
                                          que só os olhos não sabem calar...

 










Prendi um afago
numa pausa atemporal:
Espero um dia recolhê-lo, já como beijo!


 




* É com enorme carinho que recebo tuas letras,
querido amigo Otávio...
Grata por florir meu cantinho !
Bjos aos montes nesse teu imenso coração... *









Meu olho brilha
Tu choras
Levanto a mão
Tu me abraças
Vou falar
Tu diz: Te amo!
Meus pensamentos
Tuas vontades
traduzidas por corações cúmplices

que fazem questão de fazerem o que o amor mandar

 


* É com muita honra que recebo teus versos,
querido amigo Dito...
Grata por desaguar tua inspiração aqui no meu cantinho !
Bjos aos montes nesse teu rico coração... *










Fotografia e digitalização
- Leslie Ann O'Dell

 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 09/07/2015
Reeditado em 10/07/2015
Código do texto: T5305335
Classificação de conteúdo: seguro
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