Uma tarde de alecrim celeste...
Queria subir até o firmamento para poder alcançar tua luz
Sem nexos as palavras são como folhas ao vento, dispersas de momentos.
Eu queria entender a face pálida da tarde
Entender o riso torto da dor e descobrir escadas para lhe dar sorrisos
E se eu pudesse...
Ah! Se eu pudesse lhe daria uma tarde de alecrim celeste
Com céu de pétalas rubras para acalmar tua dor
Repetitiva eu sei...
Repetitiva a ponto de renovar as promessas feitas nas manhãs que libertam a íris
Renovar promessas de cuidar-te hoje e hoje e todos os dias mesmo contendo as minhas lágrimas tão frias que por vezes escondo em meio ao riso para fazer-te viver... Então me dê o teu riso também, quero uma calmaria doce e levezas na pele, quero o teu olhar sobre o meu ativo a ponto de transbordar tão dentro que vaze poesia pelos poros da nossa vontade.
Quero essa primavera de luz que irradia da tua alma
Subir ao firmamento para alcançar tua luz
Lá onde os anjos cantam...