Sois Acaso.
Em mim, convéns seu estio anelado,
De quais, partes, és de minha estação,
Suspensa de minha beleza venal,
Nas curvas de minhas pálpebras!
Sois acaso, dado, de minhas mãos,
A rama, que de minha alma condenas,
Os encantos de vossa gentileza,
Entre as noites de meus confessos.
Tu vês, o brilho, fosco de meus dias,
Escapado nas cinzas da juventude,
Esvaziando minha face prisioneira.
Pela nua, saúde, de vossa atentiva,
Faço-te, espetáculo, no corpo!
Pois, breve, tua pupa, me, esmiuçaras.