Eu Hei.

Tomas de mim toda dor que tu lanças,

Sob o silêncio desta noite maldita,

Acordo na aflição de teu amar,

E fincas, neste peito, que lhe acolhe.

Por que sei donde fostes minha sorte,

O fundo, beira-me, dos meus prantos,

Lavando minha alma sem perdões,

Se neste meu grito, eu hei, contigo.

Neste leito, deitou-se, um, desamor;

Como uma vespa nas pétalas,

Deixando suas crias esparramadas.

Que haja, a sorte, dentre o ventre,

Porém entre os caminhos iguais?

Tocaia, minhas palavras, de traição.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/07/2015
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