O amor estava lá

Sempre escondido, totalmente inibido!

O amor estava lá, mas ninguém percebeu.

Estou falando do real sentimento e não da sua doença!

Daquele que nasceu de um acidente entre o ágape, o platônico e o heros.

Do carinho que se encaixa, em tão simples versos!

Da pureza, que corre em cada rio de lágrimas.

Da represa que lava toda uma alma,

Depois de libertar - se de suas algemas de concreto...

Em um gesto único, em um único universo.

Preservando cada sobra, olhando tudo sempre, inverso.

Seria desperdício meu, tais palavras?

Pois, todo esse afeto passou despercebido e ainda passa.

Na esperança talvez, de que alguém o perceba um dia!

E sem serimonia nenhuma, o sirva como sobremesa,

Depois de um momento à dois, no final de olhares famintos.

Olhares que desprevenidos, ficaram cara a cara, com esse amor.

Afinal, novelas e filmes de romances são pura fantasia.

Pois, sempre inibido, quase escondido, o amor estava lá...

Só que ninguém o viu.

( William C. Cruz )

Will Guará
Enviado por Will Guará em 08/07/2015
Código do texto: T5303584
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