AQUELE BARCO
Aquele barco por sobre as águas
Transportando as minhas mágoas
E levando a saudade embora
Porque ele trará a minha mulata
Em fim aquela ingrata
Vai chegar pra mim sem demora
Ela vem do alto da esperança
Trazendo de volta meu tino de criança
Que eu deixei lá no passado
Agora estou aqui neste casebre
Com quarenta graus de febre
E o coração batendo descompassado
Mas não há de ser nada
Porque minha doce amada
Será todo o remédio da minha cura
Pois a doença que tenho é paixão
Ela colocará nos eixos o meu coração
Com muitos beijos de ternura!
Escrito as 18:27 hrs., de 06/07/2015 por
Vainer de Ávila