Notas sobre ele

Nada artificial cabia nele, nada feito por fazer, gostava do sentir.

Naquele dia escreveu a mais perfeita poesia com todos os dedos.

Emocionante, de lágrimas até, coisas desconhecidas e os medos.

Tocou-a; suas mãos nas faces dela, e lábios dela nos lábios seus.

Ela se conheceu desfalcada de si, somente sobrou-lhe o silêncio.

Ele a despiu por inteira usando su’alma vestida de simplicidade.

Poesia lida, gravada na mente e diariamente repete-se a leitura.

E em máscara de dormir acordada sonha, pulsa-lhe essa loucura.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 05/07/2015
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