OBELISCO

No tempo que reporta o passado de um obelisco vigilante, ou dissertação poética que transforma o amor até quando adormece.

Viagens solitárias nas cidades desconhecidas, aumentos de pretextos diante de curvas astronômicas, gases que aquecem o frio na madrugada, no momento em que busca as verdades filosóficas sobre pensamentos distantes ou sobre olhares inconsequentes que desconhecem os desejos.

Mostre-me, dance em forma de tango uma canção, afogue a saudade com uma taça de vinho, mas não julgue a minha curiosidade congelante; estou a oito graus, estou sonhado e agitado, porque enquanto ela me espera meus pensamentos me transportam para longe, mesmo distante as fagulhas do amor não deixarão de existir.

Isael Costa
Enviado por Isael Costa em 05/07/2015
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