QUANDO O CORAÇÃO INSISTE...
Amor é algo que o coração não entende. É explosivo, frenético, paixão avassaladora.
Um dia, mesmo que dormindo, sente pulsar mais forte, mesmo que acordado, acelera descontroladamente.
A mente distorce, atordoa, fica fora de seu tempo, mas naquele momento é envolto em um grande turbilhão de pensamentos.
E, com apenas um som, tudo volta a ser o presente. É um desejo de expressar o sentimento que adormece, mas não morre nunca.
É uma força estranha que faz com que um lobo se apaixone pela chapéu mesmo que isso contrarie tudo que é lógico na vida.
O amor não tem lógica. Pode ser despertado ou até mesmo revivido pela lembrança de uma casa simples, em um lugar simples, ou uma piscina que esconde entre o bater de suas águas, os segredos mais calorosos que um encontro pode guardar.
Um dia a distância bate à porta e mesmo antes de abri-la, o coração é invadido e trancado por dentro, adormecendo ali, no gélido espaço e tempo de um falso esquecimento.
o amor é uma coisa estranha, as vezes por pura manha, a gente sente uma vontade danada, em ficar com a pessoa amada. outras vezes, por pura comodidade, não é maldade, eu juro, a gente fica em cima do muro, esperando a sorte mudar.
Não fazemos nada ou fazemos tudo, falamos muito ou ficamos mudo, e deixamos passar, bem por baixo de nós, as oportunidades que a vida, sutilmente, nos dá.
É perverso, é maldoso, colocar estes sentimentos em versos, pois mais que doloroso seja, o amor não se explica, regras a ele não se aplica, apenas uma justifica por quê amar, sendo a vida tão curta e os desejos imensos, o amor precisa ser intenso e, mesmo que por um segundo apenas este sentimento seja lembrado, por ter existido e não ter sofrido a dor de nunca ser amado.