CLARISSA

CLARISSA

Imagens, olfato, sabor.

Na língua, o gosto da tua

E no nariz teu cheiro que

Inebria.

Sou ébrio de amor.

Do vinho tinto o paladar.

Mãos tateando teu corpo,

Sentindo teu calor.

És Clara, Clarissa,

Claridade,

Minha vaidade,

Nua verdade.

És a mulher da minha

Jornada,

Louca apaixonada.

Corcel branco,

Fêmea

De cavalgadas que meu

Peito acelera,

Em noites enluaradas.

Minha noiva,

Namorada,

Mulher amada.

Meus olhos te buscam e

Detém-se na rosa oculta,

Virgem flor, pura,

Abaixo de tua cintura.

“Minha pupila te segue como a abelha a rosa que cai.

Se funde oblíqua na água que a recolhe com tua língua

Fresca e ela iluminada com o reflexo azul de sua

Entre pernas” MANUEL ROJAS.

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 16/06/2007
Código do texto: T529615