Era Amor... Era Juventude
Alguém me encontrou... Tão sozinho:
Longínquo vai o tempo; que passou;
Prometi uma flor com paixão;
Que não consegui cortar!
Naquele quintal...
Era amor... Era juventude;
Cometi um crime; escrevi o teu nome;
No roseiral que nunca tive:
Essas rosas; que ficaram manchadas...
Quero-as na minha sepultura...
E escrever, com suor, lágrimas e dor;
O amor que nunca te dediquei;
Por querer-te tanto... Por te amar.
Por sentir a morte lenta; dos teus beijos;
Que a loucura da nossa Juventude...
Jamais há - de calar.
01/07/2015
José Duarte André