O seu coração, não permite a livre entrada
O interior está extravagante... diferente
não te vejo alegre como antigamente
o sonho penetrante, atuante, presente
confundira sua sábia dote confessa cabeça
e a sorte tão amiga, esquivara de imediato...
O barco cor de anil ancorado
ta vazio, já não consome alegria
nem tem mais jeito de folia, e os sonhos
desanimados, enfastiados, perderam o gosto.
O seu coração, não permite a livre entrada
nem me recebe com o calor livre de outrora
da luz do olhar de dantes, ao acesso, não cede
e, o toque de recolher, é prontamente atendido.
O que houve com o nosso abusado amor?
No profundo e sensível apelo à cumplicidade
o coração se entrega com a vontade
do prazer exposto á luz dos olhos
e, se expressa aberto ao mundo
do seu adorado amado de pronto.