O seu coração, não permite a livre entrada

O interior está extravagante... diferente

não te vejo alegre como antigamente

o sonho penetrante, atuante, presente

confundira sua sábia dote confessa cabeça

e a sorte tão amiga, esquivara de imediato...

O barco cor de anil ancorado

ta vazio, já não consome alegria

nem tem mais jeito de folia, e os sonhos

desanimados, enfastiados, perderam o gosto.

O seu coração, não permite a livre entrada

nem me recebe com o calor livre de outrora

da luz do olhar de dantes, ao acesso, não cede

e, o toque de recolher, é prontamente atendido.

O que houve com o nosso abusado amor?

No profundo e sensível apelo à cumplicidade

o coração se entrega com a vontade

do prazer exposto á luz dos olhos

e, se expressa aberto ao mundo

do seu adorado amado de pronto.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 01/07/2015
Código do texto: T5295682
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