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A mais meiga flor que me disse sonhos . . .

Bela, formosa princesa de encanto gentil, garota de meiga presença.

Seu andado é uma grandiosa melodia nos átrios do coração. Como me pergunto não saber que tu estas perto? Teu perfume logo arrasta pra junto de mim a doce fantasia de histórias antigas, gostaria de recitar-te um poema simples, mas não me atrevo, tu ó nobre garota mereces mais de mim, da minha alma, da existência.

Era uma vez uma princesa que os pés eram brancos, e de doçura acalantava os heróis em sonhos, menina suave, musa de juventude atraente.

Eu misero mortal vejo em ti a certeza de meus pecados, de meus atrevimentos. Cinderela que no imaginário infantil se incorporou no meu espírito, Cinderela que os pés eu busco para moldar na anatomia feminina, minhas quimeras de rapaz triste.

Penso no âmago da razão, que medito em mistérios adolescentes, e nos olhos de tua face angélica faleço de amores do meu pesar. Desejo-te, e não sei em mim pensar mais sonetos nem poesias, quero ser um menestrel do conto da donzela perdida em delicias da paixão. Perdoe meus atrevimentos, perdoe minha ignorância, perdoe minha humildade em ti vejo inspiração e anelo neste escrever sondar teus pensamentos ocultos.

Ó garota que os pés semelhantes aos da nobreza milenar, se tornaram a lenda vigente de minhas fantasias, espero te ofertar no imaginário deste agora as verdades da poesia, e como um ser em busca do sentido pra ser feliz, me doar por inteiro a tua humana imagem.

Meu amor não é ordinário e acredito na verdade do coração, meu gostar de ti é honesto e tento me aprofundar em tua lembrança que é viva em mim.

Há Cinderelas não existem, princesas perderão a nobreza, e rainhas abnegarão de suas coroas, mas minha maior dádiva é fazer parte dos brasões de tua natureza modelada pelo SENHOR.

Teus pés andam nas trilhas dos mortais, teu corpo sente as dores da existência, tuas mãos conhecerão o rigor do trabalho, mas lembre-se que os anjos ti conduzirão ao descanso do futuro paraíso do nosso amor.

Mulher eu gosto de falar de ti, não me é enfadonho, não me é cansativo, porque na beleza destas palavras está o orvalho das rosas que brotaram em meu jardim. . . “Você”.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 30/06/2015
Reeditado em 30/06/2015
Código do texto: T5295114
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