Transformes.

Transformes meus lábios, oh mulher;

No acordar da primavera macia,

Sobre os lençóis da noite perfumada!

Escutando os ulos das paredes.

No tempo de nossas almas juntas;

Nas cores dos despidos amores,

Nesta alvorada que vem à nascer.

No desenhar de tuas mãos carentes.

Acompanhes meu corpo neste seu,

De abraços nas coxas abertas,

Grites de prazeres aos meus ouvidos.

Aconteças no toar dos meus vícios,

Abrindo a esperança de atendida!

Ao rolarmos sem fins nesta cama.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 28/06/2015
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