Transformes.
Transformes meus lábios, oh mulher;
No acordar da primavera macia,
Sobre os lençóis da noite perfumada!
Escutando os ulos das paredes.
No tempo de nossas almas juntas;
Nas cores dos despidos amores,
Nesta alvorada que vem à nascer.
No desenhar de tuas mãos carentes.
Acompanhes meu corpo neste seu,
De abraços nas coxas abertas,
Grites de prazeres aos meus ouvidos.
Aconteças no toar dos meus vícios,
Abrindo a esperança de atendida!
Ao rolarmos sem fins nesta cama.