Agonia do vivente

Consulto meus sentidos. Lembro-me do passado.
Tento reinventar o tempo, não me contento...
Assusta-me o inconsciente não translado
Na busca do amor perfeito à sobrevivência.

Assisto a desvalorização da própria essência
Na catastrófica caminhada para o bem
Vida engolindo vida sem clemência
Dizendo-se avessa as despedidas brutais.

Arraigo-me e preso às paredes permaneço.
Tiro da ideia algo de bom para lhe dizer...
Minha alma sôfrega rumo o infinito voa
Buscando no saber quando e onde pousar.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 27/06/2015
Código do texto: T5291598
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.