Das suturas Roseanas (pra ferida aberta d'Amor):

No entrecaminho do sertão

matando tanto passo de chão

na ilusão irremediada da vida

é que eu assunto o grito da noitinha

naquela hora que o sol peleja pra brilhar

descendo do céu e alaranjando a terra.

A beirada da tarde murmurando no fim do que alcançam os olhos:

"Calma com esse coração desatinado

que o amanhã há de trazer outro punhado de luz

e duas levas de esperança!

Nenhuma dor dói o bastante n'alma

e toda lágrima seca no interim do tempo!"

- Anna -

Anna Beatriz Figueiredo
Enviado por Anna Beatriz Figueiredo em 26/06/2015
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