Profundo Olhares.

Profundo Olhares.

Sobre os arcos das estrelas felizes;

Tua alma figura no meu seio,

Em dialeto dos meus lábios nus!

Sentindo o arder das estações.

Nos poucos lunares da lua clara,

Pelo transcender da vida amada,

Donde vais, nestes chãos de silêncio;

Diante das maneiras do vento.

No atento das flores desabrochadas,

Sob o presente profundo dos olhares!

Aos tempos, de uma fagulha sentida.

Em tanto haver de corpos desnudos,

Nas carências de um prazer gentil,

De prelúdio, do sol entardecido.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/06/2015
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