NUNCA SEI COMO OU QUANTO (Rio de Janeiro, 04/06/1987)

Meu amor, te amo tanto,

que nunca sei como ou quanto.

Te amando sufoco meu canto,

meu pranto não podes ouvir.

Te amo tanto ao ponto

de achar que o muito é pouco

ao deixar-me quase louco

em pensar que podes partir.

Coração de amor, carente,

que em meu peito pulsa frio

espalha em meu corpo um vazio

se tua distância ele sente.

Vejo em seus olhos que mentes,

sinto que tanto me engano,

mas há tanto amor que me inflamo

se ao menos te tenho presente.

Meu amor, te amo tanto

que nunca sei como ou quanto.

Leve esse amor acalanto

que te faça sonhar plenamente,

que te faça dormir em meu ventre,

que te faça sorrir nesse encanto.

Meu amor, te amo tanto

que nunca sei como ou quanto!

Júlio Amorim
Enviado por Júlio Amorim em 26/06/2015
Código do texto: T5290317
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