NUNCA SEI COMO OU QUANTO (Rio de Janeiro, 04/06/1987)
Meu amor, te amo tanto,
que nunca sei como ou quanto.
Te amando sufoco meu canto,
meu pranto não podes ouvir.
Te amo tanto ao ponto
de achar que o muito é pouco
ao deixar-me quase louco
em pensar que podes partir.
Coração de amor, carente,
que em meu peito pulsa frio
espalha em meu corpo um vazio
se tua distância ele sente.
Vejo em seus olhos que mentes,
sinto que tanto me engano,
mas há tanto amor que me inflamo
se ao menos te tenho presente.
Meu amor, te amo tanto
que nunca sei como ou quanto.
Leve esse amor acalanto
que te faça sonhar plenamente,
que te faça dormir em meu ventre,
que te faça sorrir nesse encanto.
Meu amor, te amo tanto
que nunca sei como ou quanto!