PAIXONITE
Espada afiada e cortante
É este desmedido sentir
Que corta à fio e maltrata
E que de mim se alimenta
Esquenta, depois é arrepio
Ou sol de contentamento
É neve gélida e um calafrio
Feliz, estando descontente
Paz em remanso de um rio
É tempestade, o nada vazio
É um sorrir, estando triste
Sentir o existir que inexiste!