Amargo.
Conceda-me um beijo amargo,
Na roldana deste meu coração!
Envolto do teu ser que declama,
No haver de minha felicidade.
Diante os raios do sol comumente,
Aos respiros das orquídeas brancas,
Giras pelo céu de minha alma,
Atravessando os portões da noite.
Frente a gentileza dos lábios,
Empolgados do tinto branco suave,
Beiras minha língua no teu beijo!
Tida da lucidez de minhas mãos;
Que age por teu corpo desnudo,
Aos delírios de tua voz dedilhante.