ORVALHO, SERENO E MALVA
Qual orvalho a beijar a flora,
assim quero viver!,
sem me enfurecer,
sem enegrecer a alma,
sem me embrutecer.
Qual sereno abraçando a noite,
quero em afetos desmanchar-me.
De peito aberto, cantar amores.
Banir da vida o fustigar do açoite.
Quero o ar cheirando a malva.
Aroma agreste que tonteia.
No sopro do vento, espalhar olores.
Sentir teu cheiro que já não me alcança.
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