Amor que vive eternamente

Vem de onde nasce o sol formosa

luz do oriente céu azul.

Amolece meus lábios vividos pelos

teus a cada dia.

Faça a lua desmoronar de inveja.

Ela está descorada e adoece de

tristeza, contudo meu amor, és a

mais formosa de todo este universo.

Teu rosto calmo e luminoso toca as

estrelas latejantes.

É assim, o nosso amor é um sinal

supremo do altíssimo Deus, uma

luz, que candeia teus olhos,

derramando sobre as aves, se

acendem, até cantam.

Pudera eu ser um escritor, lhe escreveria

com letras diversas, enfeitaria

meus olhos envolvidos de amor.

Vejo a noite que chega tocando tua

face angelical.

Quero ser luvas que aveludam.

Sentir o cheiro, debruçar enfim nesta

áurea plácida.

Doce e eterno amor, vem comigo

alegrar os campos, estão murchos,

te esperam para que sejam tocados.

Faz-me seu para sempre.

Olha-me com candura, aperfeiçoa-me

com os murmúrios onde uiva meu ser.

Deixe-me usufruir cada pedaço deste

tesouro, é meu por devoção.

Agora entre em meus aposentos.

Apodera-se de tudo sem temer.

Durma neste leito imaculado e sonhe.

Quisera eu ser seu sono e dormir contigo

em paz nesta vida terrena doce e amada.

Minha única vida.

Sobrevivência.

É em você que eu sobrevivo, nasço.

Poetisa Luciana Bianchini

Luciana Bianchini
Enviado por Luciana Bianchini em 23/06/2015
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