Era inverno

Uma luz insistia em brilhar...

Na penumbra silente da manhã

Frente à janela, do divã conseguia...

Contemplar e ouvir os murmúrios

Do vento: soprando, soprando...

Ah, o sol era insistente, porém pesadas;

Eram as nuvens lá no cume da montanha.

Encobrindo-o; um negrume se instalou...

O vento cada vez mais forte: soava como

Constantes de uma canção...

De repente, romperam-se as nuvens,

Eram prantos do céu, o que parecia um véu...

Tornou-se treva: espelho de mim. Tão triste

Ver-me assim. Tal qual era o céu! Lágrimas.

Ah, se o tempo pudesse retroceder.

Quão bom seria ter você aqui perto de mim,

Naquele dia, a chuva era nossa companhia; quanta alegria:

Corremos..., sorrimos..., beijamos..., rodopiamos...

Depois nos entregamos ternos de amor

Quanto fulgor, mesmo trêmulos pelo frio.

Hoje, estou aqui – tão longe distante de ti;

Fechando as cortinas da saudade – lembranças...

Quem sabe assim. Cessem as lágrimas...!

Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 23/06/2015
Código do texto: T5287123
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