DEVOLUÇÃO DA AURORA





Como um vulcão inquieto,
O meu peito
Está prestes a fazer alarde.
Arranca de mim a semente,
Que germinará o teu amor,
Mata o meu silêncio,
Diz,
Diz... Das noites enluaradas,
Dos dias de sol.
Dá-me o teu suspiro,
Apunhala o meu peito
Com a brisa das palavras pecaminosas.
Com o sol,
Fale dos meus anseios,
Implore para que ele,
Devolva aurora... E as flores...
E sobre minha praia,
Escreva o teu nome,
Que quando vir a solidão
Saberei proteger-te.



15-06-07