Madrigal
Se eu conseguisse um dia transformar-me
Em bela borboleta, ó, que ventura
Seria! Toda ternura
Ainda teria para entregar-te!;
Tu 'starias a lembrar-te
De mim, entre as rosas, aos suspiros;
E eu, ali, aos giros,
Colheria, dos teus lábios…, de mansinho,
O néctar mais precioso e docinho!