NÃO DESISTO NEM ME ESPANTO

Sangra o pulsar sobrisaltado

Um coração que resiste

Atormentando-me á alma

De variados cenários, e vidas

Um fogo acaricia enche-se

De desejos, me consumido

Sinto um prazer que sufoca

Maltratando-me á razão

Não desisto nem me espanto

De fantasmas, e repulso o medo

Viajando eu me desfaço acho

Palavras sensatas e sinceras

De expirações emoções, fictícios

Das poesias, que transformam

Em variadas faces, das histórias

Das minhas sensibilidades á flor da pele...

Marina Nunes
Enviado por Marina Nunes em 15/06/2007
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