Cristalinidade.
Caminho perdidamente nas águas,
E meus pés fervem de suas cristalinidade,
Ao labirinto colhido de você;
De meus erros de furtivos amargos.
Sobre os ventos da lua amada,
Meu peito se abre em labaredas,
Havendo um abismo na primavera;
No descansar da aurora prematura!
Pelas linhas de minhas veias cruas,
O arco da ferida medida,
Ferozmente banindo minha alma.
Por quê.De meus passos sibilaram,
De réu ao horizonte ceifante,
Dentre teus olhares.Linda Mulher.
Na sobriedade de uma cadeia,
O calabouço de teus lábios perdidos,
Entre as frestas de minhas grades,
De onde fico a tua espera;
Sem a luz do espelho de Narciso,
A escuridão vaga minhas incertezas,
No vago lençol sujo que me acolhe,
Sem a lindeza deste teu amor.
Deixo a avareza do meu corpo,
No atentar-me sob a esperança,
De volar sobre tua alma nua...
De avessos e confessos juvenis,
De onde, penetrei minha dor infame;
Na solidão, errante, do meu orgulho.