Alma Permanente.

Por teus abraços amanheci amante,

Sob os verões de uma primavera;

Do entardecer das folhas silvestres,

Que por teu corpo nu, enfeitava-me!

No fundo deste meu coração vazio,

As raízes do teu sangue oxigenava;

Os favores de minha alma caída!

Traçando meu espelho pelo seu.

Por mas que as estações pereçam,

Minhas asas, cobrirão teu corpo,

De plumas e sedas elegantes...

Pois não haverá fins de outonos,

Sobre meus lábios não terás invernos!

De laços sinceros na alma permanente.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/06/2015
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