Alma Permanente.
Por teus abraços amanheci amante,
Sob os verões de uma primavera;
Do entardecer das folhas silvestres,
Que por teu corpo nu, enfeitava-me!
No fundo deste meu coração vazio,
As raízes do teu sangue oxigenava;
Os favores de minha alma caída!
Traçando meu espelho pelo seu.
Por mas que as estações pereçam,
Minhas asas, cobrirão teu corpo,
De plumas e sedas elegantes...
Pois não haverá fins de outonos,
Sobre meus lábios não terás invernos!
De laços sinceros na alma permanente.