O que mais pode ser?
Acordar e vê-la em meu primeiro pensamento;
Ficar sem ela e perceber o tamanho do meu tormento;
Não ter palavras para lhe descrever;
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Procurar seu rosto em cada esquina;
Lembrar do seu sorriso meigo de menina;
Lembrar de sua voz e entorpecer;
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Você é a rima de minhas canções;
Em você não há necessidade nem razões para explicações;
Nada melhor do que estar com você;
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Faço rimas clichês, tão naturais e tão fracas;
Suas feições cativam a todos, penetram no âmago de minh’alma;
É até estranho o que vou dizer, mas tudo era tão vazio antes de conhecer;
Se não é amor, o que mais pode ser?
Temos a paixão pela lua em comum;
São tantos “iz” que eu poderia rimar;
Posso me considerar um artista por te amar, te desenhar, te descrever, te sentir te ver;
Se não é amor, o que mais pode ser?
É estar certo e mesmo assim pedir desculpas;
É não fazer questão de ganhar;
É abrir mão e mesmo assim vencer;
Se não é amor, o que mais pode ser?