Amores Reais.

No dilúvio de uma rasa manhã,

Entre os vermelhos arquejantes!

Trelam tamanhos de minhas veias;

Na acuição dos garços querubins!

Á gentileza do penhor, Ó Senhor;

Tires os prantos de amores reais,

Na fresta amarga de tuas forças;

Sintas os meus passos sobre á tela.

Na estação do sol afeminado,

Sacrificas o vento, de teu sábio,

Ondules minhas palavras, Ó senhor!

No estertor linho dos pantaleões,

Nas fusões de uns derradeiros,

Quando, cá, tomais, de regra espiral.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/06/2015
Código do texto: T5280371
Classificação de conteúdo: seguro