Semblante

Numa dessas belas noites

Uma mulher se deitou,

Pôs as mãos ao rosto.

Num suave profundo sono pegou.

Ele que espreitava de longe,

Um sorriso ao lugar correu.

Com a certeza que era ela,

Um beijo na boca lhe deu.

Acordou-se a lua constrangida:

- tu perdeste a razão?

-Que intimidade que tiveste?

Agora, peça-me o perdão!

Oh, clarão, foi fácil engano meu,

Que o semblante dela

É todo semblante teu!

Elias Willian
Enviado por Elias Willian em 17/06/2015
Código do texto: T5279741
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