Ares de Borboletas.
Quero encontrar aquele que conhece,
Os meus sonhos e minhas loucuras,
Entregando minhas verdades silvante.
Tendo aos meus redores, duas luas.
Entre um sol supremo de meu galante,
Dentre os desejos de uma orquídea,
Abrir-me como chamas dos perdões,
Abraçando os orvalhos nas peles.
Ó solidão, que no teu peito moro,
Veredas as cores que caem sufocadas!
Sob os colares da noite enfeitiçada.
Nascendo minha alma, deste casulo,
Onde morrerei, nos ares de borboletas,
Havendo no fim, o meu grande amor.