Ilhando.
Despido pelos ouvidos da noite,
Sua imagem sobre meu corpo!
Nos calafrios das folhas de outonos,
Sinto-a, próxima dos meus lábios.
A dor abre este meu peito carente,
Mostrando-me a aurora madrigal,
Numa amálgama de meus prantos.
De carências do teu corpo veranil.
Sinto os banhares das estrelas;
Contido pelas cores dos teus lábios,
Entre o nosso quarto que lacrimeja.
De sua pele contra a minha,
Cobrindo a noite pelos bálsamos!
Ilhando nossas faces sob a almas.