Toa Levanta.

Sobre os lençóis de seda rês virginal;

Minha alma desce a meia noite,

Ao som que toa levanta meu espírito.

Rasurando as estrelas furtivas.

Meus olhos assistem a vida,

Por suas metamorfoses coloridas,

Num azul profundo pelas águas;

Aos prantos de canções nos bosques.

Ajeita meu corpo, levitando-me,

Sob as asas que rasgam-me alimentadas,

Nos ditos do rorejo envaidecido.

Pois cá, meus caminhos se abrem,

Do curato ao negro infinito,

Curando minhas veias análogos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/06/2015
Código do texto: T5276425
Classificação de conteúdo: seguro