AMOR

Meus versos hoje decorrem das minhas verdades.

E, o meu coração, é como uma embarcação à deriva...

Meus olhos lhe enxergam, nessa pretensão amorosa.

É quase um delírio, um desvario, clamando por você!

Meus olhos, já fez um quadrado mágico com os seus,

E..., em cada canto um punhado de amor e felicidade...

Porém, você deixou, a inveja emprenhar seu ouvidos.

Hoje, ficam essas ilusões a navegar nas minhas ilhas,

Solidão, e saudades tais alvitres, a reclamar por você.

Em, débito, falto, de diálogos, como, notas, de altivez,

Quebramos as pontes eregimos tapumes do desatino...

Meu coração, de, a muito, ajoelhou-se, diante do seu,

Exorando..., e mostrando as paisagens do recomeço.

E há nesses frêmitos incontidos desses hiatos, você!

E..., nessas utopias, onde, dimanam as minhas ilhas...

Infirma outros sonhos e ratificam as minhas eleições.

Ai ficam assim, essa expiação tangenciada na alma!

Ai ficam assim, esse barco à deriva no meu coração,

Ai fica, essa embarcação, à deriva, nos meus olhos!

Albérico Silva