Tinjas.

No velar da noite a perfeição,

Entre os arcos-celestes da lua,

De cânticos na hora bendita!

Respiro o teu ser sobre a alma.

Valha, alegria nesta sua alma,

Que penetra em minhas lágrimas,

Treladas aos solos na imensidão.

Anjo, tu repousastes minhas vestes.

Deste ar, que sopras meu corpo nu;

Tinjas tuas mãos a minha clausura!

Me aqueça, adormeça meu espírito.

Sentindo minhas veias dialogarem,

Nas rosas dos teus beijos camuflados,

Ao deitares, no meu peito de amores.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 12/06/2015
Reeditado em 13/06/2015
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