A SAIA DE RENDA

As vezes eu fico olhando

E naturalmente matutando

O que foi e o que será

Da bendita humanidade

Dentro da minha serenidade

Mirando a folha de gravatá

Ou então a do ipê roxo

O boi que come no coxo

Passarinho canta na mata

Sinto uma saudade tremenda

De ver a saia de renda

No corpo daquela ingrata

Que me ouve e fica rindo

Com licença mas estou saindo

Buscar a bela no colo

Na nave da insensatez

Isso antes do fim do mês

Aí então eu deito e rolo!

Escrito as 17:41 hrs., de 12/06/2015 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 12/06/2015
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