A SAIA DE RENDA
As vezes eu fico olhando
E naturalmente matutando
O que foi e o que será
Da bendita humanidade
Dentro da minha serenidade
Mirando a folha de gravatá
Ou então a do ipê roxo
O boi que come no coxo
Passarinho canta na mata
Sinto uma saudade tremenda
De ver a saia de renda
No corpo daquela ingrata
Que me ouve e fica rindo
Com licença mas estou saindo
Buscar a bela no colo
Na nave da insensatez
Isso antes do fim do mês
Aí então eu deito e rolo!
Escrito as 17:41 hrs., de 12/06/2015 por