AO AMANHECER...
E o teu Sol adentrou a percorrer
Todas as minhas frestas e arestas
Em um bom dia, cheio de carinho
E acordei do sonho, em desalinho
A seguir, quis comigo tomar café
E me cobriu de calor e de doçura
Após um banho de Sol e ternura
Enxuta por teu Sol em um cafuné
Depois mandou a Lua retirar seu véu
Para enluarar de saudade meu sorriso
Às estrelas que colorissem meu olhar
Que à boca da noite, alumiassem o céu
E assim, estabelecido o mágico circuito
Em uma elipse, delineando o ciclo vital
Reproduzindo-se, de um modo fortuito
Sem jamais se repetir, de maneira igual!