Maçã.
Ela gesticula as mãos, envolventes.
Enquanto, as palavras voam de sua boca.
Assim, como a música e a dança.
Me tira para dançar, à sua música.
Hipnotizado, com seus lábios.
Em transe, pelas suas mãos.
Eu dei meu coração, como um presente.
Então, ela o comeu, como um pedaço de carne.
Ela sabe todas as palavras mágicas.
Eu como cebolas, como doces maçãs.
Ela estala os dedos e eu acordo.
Mas, adormecido, lhe sou mais útil.
Sua voz desliza, para dentro de meus ouvidos.
Ela me faz pensar, que te amo.
E ela nunca, estalará seus dedos.
Ainda quer que eu pense, que é doce maçã.