Não sei como não te amar ;
Como não salivar e macerar a precisão do sonho
e a angústia que me geras
Não sei como estranhar a obra da tua carne ;
A loucura que provocas
e a lascívia que se me revelas :
O peito plácido e sem reservas de pudor
- Extensão de minhas memórias e meus desassossegos -
A curva humanamente desabrigada e morosa do ombro
O rio em sangue e lava eriçando a derme
na correnteza do pescoço
A barba minuciosamente estudada, ardida,
aliciando malícias às carências de meu dorso
Ahhh... Pudesse agora acender meus pecados
e dissipar a solidão nos caminhos do teu umbigo,
e descer caprichosamente a árvore do corpo
com mesma sede com que te respiro
Pudesse eu viver no teu milagre
e estremecer pra sempre nas tuas trevas,
fundeada na primavera dos olhos
e re.nascida dos lábios de promessas
Posto que não sei como não te amar...
E agudas se fazem todas as minhas entregas !
Como não salivar e macerar a precisão do sonho
e a angústia que me geras
Não sei como estranhar a obra da tua carne ;
A loucura que provocas
e a lascívia que se me revelas :
O peito plácido e sem reservas de pudor
- Extensão de minhas memórias e meus desassossegos -
A curva humanamente desabrigada e morosa do ombro
O rio em sangue e lava eriçando a derme
na correnteza do pescoço
A barba minuciosamente estudada, ardida,
aliciando malícias às carências de meu dorso
Ahhh... Pudesse agora acender meus pecados
e dissipar a solidão nos caminhos do teu umbigo,
e descer caprichosamente a árvore do corpo
com mesma sede com que te respiro
Pudesse eu viver no teu milagre
e estremecer pra sempre nas tuas trevas,
fundeada na primavera dos olhos
e re.nascida dos lábios de promessas
Posto que não sei como não te amar...
E agudas se fazem todas as minhas entregas !