A dor da poetisa
Ao romper da aurora
Fui ate a varanda
Contemplar o espetaculo do firmamento
E vem você, invadindo minha mente
Forçadamente calei- me
Contudo fui incontente
Sintetizei meus pensamentos
Falei baixinho
A dor que carrego...
Vivo a perscrutar no tempo
Nos mistérios e nos segredos
Desenhando com as letras
A dor que carrego no peito
Ora sorrindo...ora chorando
Escrevendo ou apagando
Dando conteúdo aos meus rabiscos
Tão perto e distante!
Há de viver a esperança
Manter a paciência
Nunca perder a fé
Viver no silêncio
Manter o equilíbrio
Sem perder a coerência
Confiar no invisível
Perder o medo, vencer a dor.