A dor da poetisa

Ao romper da aurora

Fui ate a varanda

Contemplar o espetaculo do firmamento

E vem você, invadindo minha mente

Forçadamente calei- me

Contudo fui incontente

Sintetizei meus pensamentos

Falei baixinho

A dor que carrego...

Vivo a perscrutar no tempo

Nos mistérios e nos segredos

Desenhando com as letras

A dor que carrego no peito

Ora sorrindo...ora chorando

Escrevendo ou apagando

Dando conteúdo aos meus rabiscos

Tão perto e distante!

Há de viver a esperança

Manter a paciência

Nunca perder a fé

Viver no silêncio

Manter o equilíbrio

Sem perder a coerência

Confiar no invisível

Perder o medo, vencer a dor.

Rosilda pinheiro
Enviado por Rosilda pinheiro em 09/06/2015
Reeditado em 16/11/2015
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